Ao G1, Bill Kaulitz conta que mudar-se para Los Angeles lhe deu 'liberdade'. Banda de rock alemã divulga 'Kings of suburbia' 4 anos após show no Brasil.
Quatro anos após vir ao Brasil com a turnê de "Humanoid" (2009), o Tokio Hotel lança nesta semana o disco "Kings of suburbia". "Parece mais tempo para algumas pessoas do que realmente foi, porque ficamos na estrada, com nosso último álbum, até o fim de 2011", diz o vocalista Bill Kaulitz, ao G1, por telefone.
"Tiramos um tempo livre para novas inspirações, para vermos qual tipo de música queríamos tocar e o que a gente ia fazer. Porque não tínhamos inspiração. Tiramos um intervalo para viver. Decidimos voltar ao estúdio e gravar sem prazo. Faz parte da vida criativa tentar novas coisas. Ficamos bem perto de lançar esse álbum no ano passado, mas decidimos ficar um pouco mais no estúdio. E esses anos passaram tão rápido", afirma o líder da banda de rock alemã. Bill conta que se mudou com o irmão gêmeo Tom Kaulitz, guitarrista do grupo, para Los Angeles, nos Estados Unidos. Esse novo estilo de vida influenciou sua carreira: "Nos inspiramos por essa liberdade que ganhamos".
O Pure Charts convida-te a descobrir a segunda parte da entrevista com os Tokio Hotel, como parte do lançamento do seu novo álbum "Kings of Suburbia". A banda comenta o casamento homossexual, a homofobia em França, os olhares críticos sobre Bill Kaulitz, a personagem Conchita Wurst e até mesmo os seus projectos individuais...
Com uma música como "Love Who Loves You Back" e o seu videoclip muito sexual, vocês sabiam que iriam ser um choque...
Tom: É verdade que as pessoas ficaram mais chocadas do que pensávamos! (Risos) Com o vídeo de "Girl Got A Gun" também algumas pessoas ficaram de pé atrás. Mas eu só pensava "Porquê? É o meu videoclip favorito!" Não sabia que iam ficar a falar da personagem Toko, o rapaz de azul, e foi um choque! Eu adoro este videoclip! O mesmo ocorre com "Love Who Loves You Back", já tínhamos tido esta ideia há muito tempo. É inspirado no filme alemão "O Perfume". Há uma cena em que querem matar a personagem. Há centenas de pessoas a gritar com ele, ele borrifa as pessoas com o perfume e as pessoas começam a adorá-lo e ele a adorá-las. Passamos do ódio para o amor. Adorámos essa cena! Queríamos um videoclip com este espírito, que se tornou numa orgia. Não tem qualquer fragrância mas tem a música!
Bill: E tornou-se um escândalo porque foram as pessoas que fizeram um escândalo disso! Não deveriam ter feit tanto alarido. A mensagem é apenas o amor. Não compreendo porque é que as pessoas dizem "Oh la la, há rapazes com rapazes e raparigas com raparigas." Epá, estamos em 2014!
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